04/02/2011

ALAN FONTELES LEVA DUAS MEDALHAS DE BRONZE NO MUNDIAL EM NOVA ZELÂNDIA

PARAOLÍMPICO

O jovem corredor paraense quer agora ajudar o Brasil no revezamento

O paraense Alan Fonteles conquistou o terceiro lugar na prova dos 100 metros na classe T44 (amputados), no Mundial Paraolímpico de Atletismo, em Christchurch, na Nova Zelândia. Em primeiro lugar ficou o norte-americano Jerome Singletono, que superou o sul-africano Oscar Pistorius. "Fiz um tempo acima do que estou acostumado, mas é bom ser o terceiro do mundo. Sei que posso ganhar dos dois que acabaram na minha frente à qualquer momento", declara Alan, referindo-se aos primeiros colocados da disputa, Pistorius e Singleton. Aos 18 anos, o medalhista de bronze brasileiro conseguiu superar a decepção que sofreu com a prova de 200m, quando havia queimado a largada durante a eliminatória. "Sei que poderia ter uma medalha nos 200m, mas errei. Graças à força do CPB, dos meus técnicos e companheiros consegui superar a tristeza e me preparar para os 100m." Alan agora quer ajudar o Brasil a conquistar mais um título no Mundial. "Fico feliz de dar um destaque internacional ao meu estado, o Pará. Agora vamos dar nosso máximo para ganhar o ouro no revezamento".
A prova dos 100 metros na classe T44 (amputados) era a mais esperada no Mundial Paraolímpico. O estádio Rainha Elizabeth II recebeu o seu melhor público em cinco dias de competição - cerca de 3 mil pessoas - e havia fila para a compra de ingressos uma hora antes da prova. Muitos queriam ver, de perto, o que se anunciava: seria mesmo o fim da hegemonia de Oscar Pistorius?
Depois de uma largada tensa, em que o norte-americano Jim Bob Bizzell queimou o tiro inicial e foi eliminado, o supercampeão sul-africano saiu da raia 3 em caçada ao norte-americano Jerome Singleton, o homem que derrotou em Pequim e que corria na raia 5. Entre eles, o jovem brasileiro Alan Fonteles, de 18 anos.
Pistorius e Singleton passaram rigorosamente juntos na linha de chegada. Em silêncio, todo o estádio esperava as marcas oficiais no telão. Foram quase três minutos até a definição da primeira derrota do sul-africano em grandes eventos desde a Paraolimpíada de Atenas, em 2004. O photo finish também garantiu o bronze de Alan Fonteles, que, por quase imperceptíveis milímetros, superou o francês Arnu Fourie. Os dois terminaram a prova em 11s43. Assim, o brasileiro superou a eliminação nos 200 metros, em que queimou a largada. "Minha meta era bater o Pistorius, mas não deu".
MEDALHAS
O Brasil está em quarto lugar no quadro geral e tem 20 títulos conquistados (oito ouros, seis pratas e seis bronzes), está atrás apenas da China (13 ouros, 18 pratas e 11 bronzes), Rússia (13 ouros, oito pratas e cinco bronzes) e Grã Bretanha (oito ouros, sete pratas e 12 bronzes.
Ontem, os paratletas brasileiros deixaram o estádio Queen Elizabeth II verde e amarelo, no quinto dia do Mundial Paraolímpico de Atletismo. Yohansson Nascimento e Terezinha Guilhermina conquistaram medalhas de ouro na provas que participaram, enquanto Alan e Ádria emocionaram com medalhas de bronze.
 
Em uma das primeiras provas, Yohansson Nascimento quebrou o recorde mundial dos 100m T46 (amputados) com a marca 11seg01. O melhor registro na disputa era de 11seg05 e pertencia ao nigeriano Vitalis Lanshima. De acordo com o campeão, se ele não tivesse levantado o braço para comemorar a performance no final do trajeto talvez o tempo seria ainda melhor. "Já fiz 10seg68 uma vez e sabia que poderia bater o recorde de novo". Além Yohansson, outros paratletas trouxeram alegria para o Brasil, como o paraense Alan Fonteles, que conquistou o terceiro lugar. 

OBS. Vale ressaltar que um dos patrocinadores do ALLAN FONTELES é a ESMAC.

http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/default.asp?modulo=249&codigo=512477 

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